A freira baiana conhecida como Irmã Dulce será canonizada pelo papa Francisco neste domingo (13), durante o Sínodo dos Bispos, no Vaticano. O processo para se tornar a 37ª santa brasileira teve início após o segundo milagre da então beata ter sido reconhecido, no mês de maio. A TV Jornal traz o relato dos fiéis que tiveram suas vidas transformadas após orações direcionadas à santa. Confira:
O maestro José Maurício Moreira, natural de Salvador, na Bahia, mas morando em Recife, há oito anos, conta que tinha glaucoma e já não enxergava, há 14 anos. Isso, até que ele fez uma oração, no meio da madrugada do dia 10 de dezembro de 2014, segurando a imagem da Irmã Dulce, e voltou a ver o mundo.
"Coloquei a imagem de volta no criado mudo e fui dormir, ainda cego. Por volta das oito horas da manhã, minha esposa me acordou e me deu uma bateria de gelo para que eu colocasse nos olhos, porque estava muito inchado e eu vi a minha mão. Aí eu vi que fui miraculado, por conta da oração que fiz˜, explica o maestro.
Maurício foi até o médico de sua família para obter explicações. O oftalmologista Roberto Galvão Filho diz que ˜não houve nenhuma mudança nos exames de antes e depois. Do ponto de vista médico, não há explicação para essa melhora˜, e afirma: ˜Eu queria muito ter feito um tratamento para ele voltar a enxergar, mas eu não fiz isso. Foi algo especial que aconteceu com ele˜.
O Vaticano fez novos exames e questionou diversos médicos, de diferentes partes do mundo, mas a medicina não conseguiu explicar o que aconteceu com os olhos de Maurício.
O primeiro milagre sob a intercessão da Irmã Dulce aconteceu há sete anos, no interior do estado de Sergipe. Após complicações no parto do filho, Cláudia dos Santos foi desenganada pelos médicos.
Após muita oração e pedidos de um padre à freira, para que Cláudia melhorasse, a técnica administrativa se recuperou. ˜Eu tenho certeza que foi um milagre. Uma pessoa, ou pelo padre mesmo, intercedeu à Irmã Dulce por mim e me deu nova vida.
Irmã Dulce nasceu em 26 de maio de 1914, em Salvador, e morreu, aos 77 anos, em 13 de maio de 1992, também na capital baiana. A canonização dela será a terceira mais rápida da história, 27 anos após o falecimento dela, atrás apenas da santificação de Madre Teresa de Calcutá (19 anos após o falecimento da religiosa) e do Papa João Paulo II (9 anos após sua morte).
Irmã Dulce, o Anjo Bom da Bahia, morreu em 13 de março de 1992, aos 77 anos. Sua beatificação – processo anterior à santificação – aconteceu em 22 de maio de 2011, em Salvador, e foi realizada por Dom Geraldo Cardeal Majella Agnelo, enviado especial do Papa Bento XVI.
Em 1988, a freira foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz por José Sarney, então presidente do Brasil. A indicação contou com o apoio da rainha Silvia, da Suécia.
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