O Movimento Vem Pra Rua reuniu manifestantes na Avenida Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, na tarde deste domingo (08). O ato foi a favor da prisão em segunda instância. Reunidos na altura da Padaria Boa Viagem, o grupo não fez o tradicional percurso pela orla de Boa Viagem porque poucas pessoas participaram do ato.
De acordo com a organização, a manifestação é pela aprovação do Projeto de Lei do Senado 166/2018, para que a prisão de condenados em segunda instância - derrubada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no início de novembro - volte a valer imediatamente. O trâmite, segundo eles, seria mais rápido, uma vez que trata-se de um projeto de lei comum, com aprovação a partir de maioria simples, do que o da Proposta de Emenda á Constituição (PEC) que tramita na Câmara dos Deputados que versa sobre o tema e precisaria do voto favorável de 3/5 dos parlamentares.
“Nós estamos aqui pela aprovação do PLS 166, criado no Senado justamente para dar mais celeridade ao processo porque esse Projeto só muda o Código Penal. Isso requer um dia de votação. Diante do que o Supremo Tribunal Federal (STF) fez com o nosso país, nós fizemos muita pressão no Congresso e estamos querendo rapidez nesse processo. Temos medo que o (Davi) Alcolumbre e o (Rodrigo) Maia tentem travar a votação deste projeto porque eles estão se fixando na PEC, que é mais importante, mas demora muito. E votando o Projeto não impede de tramitar a PEC. É isso que a gente quer pelo menos para resolver com mais rapidez esse problema porque não é justo a população brasileira ver todos condenados, corruptos, bandidos sendo soltos”, disse Maria Dulce, coordenadora do Vem Pra Rua.
Além de cartazes, o Vem Pra Rua montou um banner com o recorte de Pernambuco no “mapa da segunda instância”, mostrando o posicionamento dos parlamentares a respeito execução da pena dos condenados em 2ª instância.
Durante o ato, houve uma performance, tradicional em manifestações do Vem Pra Rua. Desta vez, nove homens vestidos como presidiários e com máscaras genéricas que representavam criminosos e outras com os rostos de Lula, José Dirceu e João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT. Presos em uma grade, eles eram libertados um a um por uma outra pessoa representando o presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (DEM), que abria as grades. Nas roupas usadas na encenação, também havia tarjas com as palavras "traficante", "pedófilo", "assaltante", "estuprador" e os nomes de Delúbio Soares (ex-tesoureito do PT), João Vaccari Neto, José Dirceu e Eduardo Azeredo, ex-governador de Minas Gerais.
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