O Ministério da Saúde atualizou nessa quarta-feira (8) o relatório sobre a evolução da pandemia do novo coronavírus no país. De acordo com a pasta, a evolução mostrou uma subida na curva de casos confirmados e uma estabilização na curva de mortes em decorrência da covid-19.
Se consideradas as semanas epidemiológicas, o total de óbitos no Brasil passou de 7.094 na penúltima semana (26ª) para 7.195 na última semana (27ª). “Os números têm se mostrado relativamente constantes, com variações para cima ou para baixo”, disse o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo de Medeiros.
No mesmo período, o número de pessoas infectadas subiu de 246.088 para 263.377. O aumento de uma semana para a outra foi de 7%. A variação foi menor do que a registrada (13%) da 25ª para a 26ª semana epidemiológica e também da variação (22%) da 24ª para a 25ª.
Em números absolutos, o Brasil é o segundo país em números de mortes e casos confirmados, atrás dos Estados Unidos. Já quando considerada a população, o país fica em décimo na incidência por milhão de habitantes e em 12º na mortalidade por milhão de habitantes.
Na análise da evolução da pandemia por regiões, tomando como referência a semana epidemiológica número 27, as trajetórias variam. A Região Norte teve redução de 5% no número de mortes e de 15% no número de casos. Já a Região Nordeste manteve o nível de óbitos, mas teve incremento de 15% no número de pessoas infectadas em 15%. No Sudeste do país, em ambos os casos houve oscilação de 1%.
As principais altas foram registradas no Sul e no Centro-Oeste. A Região Sul teve crescimento de 36% nos casos confirmados e 27% no número de óbitos. Já no Centro-Oeste, a elevação do número de pessoas infectadas foi de 18%, e de mortes foi de 22%.
Do total de municípios no país, 96,4% (5.371 municípios) já registraram casos de covid-19. A doença já provocou mortes em 51% dos municípios do país (2.840).
A interiorização da pandemia no país é confirmada pelo boletim epidemiológico apresentado pela equipe do Ministério da Saúde. Dos casos acumulados, 63% são nas cidades do interior e 37%, nas capitais. Já em relação às vidas perdidas, a situação se inverteu e na última semana epidemiológica 52% foram registradas nas regiões metropolitanas e 48% nos demais municípios.
A interiorização da pandemia no país é confirmada pelo boletim epidemiológico apresentado pela equipe do Ministério da Saúde. Dos casos acumulados, 63% são nas cidades do interior e 37%, nas capitais. Já em relação às mortes, a situação se inverteu e na última semana epidemiológica 52% dos óbitos foram registrados nas regiões metropolitanas e 48% nos demais municípios.
Até o momento, o Ministério da Saúde registrou 367.207 hospitalizações por síndrome respiratória aguda grave (SRAG), sendo 169.382 (46%) por covid-19. Há ainda 74.119 pacientes internados em investigação.
Do total de pacientes hospitalizados por covid-19, 50,2% têm mais de 60 anos, 57% são homens e 43% são mulheres. No recorte por raça e cor, 31,3% são pardos; 28,1%, brancos; 4,6%, pretos; 0,9%, amarelos; 0,3%, indígenas e 34,7% não informaram essa característica.
Já quando avaliado o perfil das pessoas que morreram por causa da doença, 71,6% tinham mais de 60 anos, 58% eram homens e 42% eram mulheres. Na divisão por raça e cor, 35,5% eram pardos; 24,8%, brancos; 4,9%, pretos; 1%, amarelos; 0,4%, indígenas e 33,4% não tiveram este marcador informado.
Assim, na comparação dos perfis das pessoas que morreram por causa da doença e dos casos, têm mais chance de evoluir para óbito idosos, homens e pardos.
Desde o início da pandemia, foram realizados 1.179.116 testes de laboratório (PCR) pela rede pública e 945.107 pela rede privada, totalizando 2.124.223 exames. Os que tiveram resultados positivos totalizaram 437.918 em instituições públicas e 267.314 em unidades particulares, o que conforma 705.232 pessoas infectadas identificadas pelo PCR.
Já o número total de exames sorológicos (conhecidos popularmente como “testes rápidos”) realizados chegou a 2.671.618. Estes exames têm caráter diferente, pois detectam anticorpos de pessoas que já foram infectadas, e não servem para diagnóstico.
Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China.Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa.
A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus. Os coronavírus mais comuns que infectam humanos são o alpha coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1.
O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o coronavírus. Entre as medidas estão:
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