O câncer é uma doença caracterizada pela formação de tumores que podem surgir em qualquer pessoa. Contudo, além da predisposição genética, alguns hábitos estão associados ao desenvolvimento da doença.
Beber, fumar, e ser menos cuidadoso com a saúde de uma maneira geral são comportamentos muito associados aos homens, o que costumava justificar o fato da maioria dos tipos de câncer ter altas taxas entre a população masculina.
No entanto, um estudo publicado no periódico CANCER, da American Cancer Society, mostrou que essa associação pode ter fundamento nas próprias diferenças biológicas entre os sexos masculino e feminino. As informações são da Veja Saúde.
Sim, os homens têm mais chances de desenvolver o câncer do que as mulheres e as causas podem ser mais do que comportamentais e ambientais.
O estudo publicado na CANCER avaliou as diferenças relativas ao risco para o desenvolvimento da doença em 21 partes do corpo. Ao total, 171.274 homens e 122.826 mulheres entre 50 e 71 anos foram observados.
Os participantes faziam parte de outra pesquisa que foi de 1955 a 2011 e, durante o período, 17.951 casos de câncer surgiram entre os homens em comparação a 8.742 entre mulheres.
O grupo ajustou alguns comportamentos de risco para analisar os casos e percebeu que esses fatores representavam uma oscilação de 11% para câncer de esôfago a 50% para o câncer de pulmão, predominando entre a população masculina.
A conclusão foi de que as diferenças biológicas entre os sexos (seja pela fisiologia ou questões imunológicas) podem ser a razão para esse risco maior entre os homens de desenvolver câncer.
"Nossos resultados mostram que existem diferenças na incidência de câncer que não são explicadas apenas pelas exposições ambientais. Isso sugere que existem diferenças biológicas intrínsecas entre homens e mulheres que afetam a suscetibilidade ao câncer", explicou Sarah S. Jackson, do National Cancer Institute.
Ainda de acordo com o estudo, tanto o câncer de tireoide quanto o de vesícula biliar foram mais frequentes entre as mulheres.
Por outro lado, os riscos para os homens foram maiores no câncer de esôfago (risco 10,8 vezes maior), de laringe (3,5 vezes), de cárdia gástrica (também 3,5 vezes) e de bexiga (3,3 vezes maior).
Os pesquisadores sugeriram, então, que, em estudos futuros, as diferenças sexuais fossem consideradas na abordagem sobre a doença, previsões de risco, prevenção, triagem, tratamento e acompanhamento dos pacientes.
Este conteúdo é exclusivo para assinantes JC
Não localizamos uma assinatura ativa do JC para esta conta.
Para acessar este e outros conteúdos exclusivos, assine aqui.
Seu e-mail não é {{ email }} ou precisa trocar de conta?
Entre novamente.
{{ signinwall.metadata.blocked_text }}
Já é assinante?
Selecione o seu plano
{{ plans.first.name }}
R$ {{ plans.first.formatted_price }} /{{ plans.first.subscription_type }}
{{ plans.first.paywall_description }}
{{ plans.second.name }}
R$ {{ plans.second.formatted_price }} /{{ plans.second.subscription_type }}
{{ plans.second.paywall_description }}
{{ plans.third.name }}
R$ {{ plans.third.formatted_price }} /{{ plans.third.subscription_type }}
{{ plans.third.paywall_description }}
Pagamento
Assinatura efetuada com sucesso!
Agora você tem acesso a todo o conteúdo do nosso portal!
voltar para o conteúdoNão foi possível realizar sua assinatura.
Por favor, verifique as informações de pagamento e tente novamente.