O militar permaneceu no DHPP por duas horas até a chegada de familiares para que a prisão fosse informada. O capitão do batalhão onde o acusado está lotado acompanhou o procedimento. Joacir entrou na viatura sem dar entrevista aos jornalistas e foi encaminhado para o Centro de Reabilitação da Polícia Militar de Pernambuco (CREED). O advogado de defesa, Antônio Ferreira, alegou que o cliente estava em tratamento psiquiátrico e, por isso, demorou mais de 24 horas para se apresentar depois que o mandado de prisão foi expedido pela Justiça.
Segundo a alegação da defesa, desde o início das investigações, o problema psiquiátrico do tenente seria classificado como transtorno bipolar. O argumento deve ser usado ao longo de todo o processo judicial para tentar justificar a ação violência do oficial contra o segurança de bar Lucas Silva. O advogado do réu também pretende desqualificar os depoimentos de várias testemunhas, que contribuíram para a acusação de tentativa de homicídio qualificado contra Joacir Justino.
O crime aconteceu no dia 13 de dezembro e foi registrado por câmeras de segurança. A vítima foi espancada com socos e pedradas na frente do estabelecimento onde trabalhava, no bairro do Derby, região central do Recife. As agressões ocorreram depois de uma discussão entre o vigilante e o tenente da PM por causa do consumo de bebidas no bar, que estava fechando.
