Denúncia

Mulher de 23 anos denuncia ter sido estuprada por um policial militar dentro de casa

A vítima estava com o filho de um ano e o marido em uma festa, quando aceitou uma carona de moto oferecida pelo policial para voltar para casa.

Catêrine Costa
Catêrine Costa
Publicado em 11/07/2022 às 13:36 | Atualizado em 11/07/2022 às 14:50
Notícia
Imagem: Alex Oliveira
A dona de casa de 23 anos denuncia que no último 05 de junho foi estuprada por um policial militar de 37 anos. - FOTO: Imagem: Alex Oliveira

Uma dona de casa de 23 anos denuncia ter sido estuprada por um policial militar de 37 anos. Segundo ela, o crime teria ocorrido no último dia 5 de junho na casa dela, na Zona Norte do Recife.

 A vítima estava com o filho de um ano e o marido em uma festa, quando aceitou uma carona de moto oferecida pelo policial para voltar para casa.

Quando chegou no imóvel, ela se dirigiu ao quarto para colocar o filho no berço. Nesse momento ela conta que o suspeito invadiu a residência.

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"Ele entrou, ficou me abraçando por trás e ficou dizendo 'vai eu sei que tu quer, eu sei que tu gosta'. Eu disse que não e pedi para ele sair. Aí ele puxou a arma e apontou para mim, tirou minha roupa e ficou puxando", relatou a mulher que também falou que em todo momento temia que o homem fizesse algo contra o filho dela. 

A vítima revelou que as agressões duraram 20 minutos. Após o estupro, o policial voltou para festa como se nada tivesse acontecido e deu carona para o marido dela.

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AGRESSÃO

A dona de casa contou ainda que pouco tempo após sofrer a violência, a ex-mulher do agente, que estava na casa dele, que fica no primeiro andar do imóvel, entrou na residência dela e passou a agredi-la.

"Me acusou dizendo que eu queria, que eu estava traindo ela, que eu traio meu marido. Eu disse que não queria, que não foi culpa minha".

A vítima relatou que após a agressão verbal, a mulher a agrediu fisicamente. "Ela me empurrou e meu filho caiu no chão e se machucou", disse. 

BOLETIM DE OCORRÊNCIA 

No mesmo dia do crime, a vítima registrou um Boletim de Ocorrência na delegacia da mulher.  Dois dias depois procurou a Corregedoria da Secretaria de Defesa Social para denunciar a violência sofrida. 

"Eu espero justiça. Que a justiça seja feita e ele pague pelo crime que ele cometeu, mesmo ele dizendo que não fez, mas tem as provas de que ele fez", disse.
 

Veja o relato da Jovem:

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