Um radar na Avenida Mascarenhas de Morais lidera ranking de multas entre os 77 espalhados pelo Recife. Por mês, são registradas em média 4 mil infrações em apenas um equipamento. A partir do dia 3 de maio, os radares vão ganhar o reforço de 10 das 124 câmeras se monitoramento na fiscalização eletrônica. De acordo com a Companhia de Trânsito e Transporte Urbanos (CTTU), a medida tem como objetivo reduzir o número de acidentes.
Os radares têm capacidade para registrar infrações como avanço de sinal, parada sobre a faixa de pedestres, conversões irregulares a direita e excesso de velocidade. No da Avenida Agamenon Magalhães o limite de velocidade é de 60 km/h. Enquanto que o da Rua Madre de Deus, no Recife Antigo, registra automaticamente pelo sensor velocidades superiores a 30 km/h.
No caso das câmeras de monitoramento, o registro das infrações depende da visualização por parte de um agente de trânsito. Sem falar que pelas câmeras não é possível aferir a velocidade dos veículos. Outra diferença entre os equipamentos é que os radares funcionam das 6 h às 22 h e as câmeras são monitoradas 24 h, o que torna um risco os avanços de sinal durante a madrugada para driblar a insegurança.
Acidentes
Dados da CTTU revelam que a fiscalização eletrônica contribuiu na redução do número de acidentes de 2.534 em 2012 para 1.771 em 2016. Mas entre os motoristas, a fiscalização eletrônica gera polêmica.
