Profissionais de saúde denunciaram as condições de trabalho no Hospital o Otávio de Freitas, no bairro de Tejipió, na Zona Oeste do Recife. Eles contaram que estão colocando a própria vida em risco, por conta do coronavírus.
O motivo seria que, na unidade, falta álcool a 70%, álcool em gel, luvas e máscaras, material necessário para prevenir a contaminação com o vírus.
Uma área da ala vermelha, que deveria ter 13 pacientes, estava, esta semana, com quase 30.
Em nota, a Secretaria de Saúde informou que, no cenário atual, as direções das unidades têm feito um trabalho permanente de conscientização dos profissionais sobre uso oportuno dos equipamentos. A orientação, segundo a Secretaria, é de evitar risco de exposição a fluidos biológicos.
A Secretaria ainda disse que as unidades estaduais estão funcionando normalmente, sem relatos de faltas de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem.
O número de mortes em decorrência do novo coronavírus (covid-19) subiu para quatro, conforme atualização mais recente do Ministério da Saúde divulgada nessa quarta (18). Até o balanço anunciado ontem, havia apenas um óbito confirmado.
Os falecimentos ocorreram na cidade de São Paulo. Duas novas mortes foram confirmadas pelo hospital Sancta Maggiore, na capital paulista. As duas vítimas, uma de 65 e outra de 80 anos, estavam internadas desde o último sábado (15) a apresentavam comorbidades.
Já os casos confirmados do novo coronavírus (covid-19) chegaram a 428. O número é 137 acima do último balanço ontem (17), quando o total estava em 291 pessoas infectadas. Na segunda-feira (16), eram 234 pacientes nessa situação.
São Paulo concentra a maior parte dos casos (240). Em seguida vêm Rio de Janeiro (45), Distrito Federal (26), Rio Grande do Sul (19), Pernambuco (16), Minas Gerais (15) e Paraná (13). Além desses, foram identificados casos em Santa Catarina (10), Espírito Santo e Ceará (9), Goiás (8), Mato Grosso do Sul (7), Sergipe (5), Bahia (3) e Alagoas, Rio Grande do Norte e Amazonas (1).
Já os casos suspeitos alcançaram 11.278. No balanço de ontem, eles haviam chegado a 8.819, quatro vezes mais do que na segunda-feira (16), quando foram contabilizados 2.064. O Ministério da Saúde justificou o salto pelo fato das inclusões no sistema terem passado a ser feitas de forma automatizada pelas secretarias estaduais. Os descartados somaram 13.551.
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