Foi enterrado no final da tarde dessa terça-feira (24) o corpo da adolescente Dartanielly Emanuela, de 17 anos, morta a tiros em Camocim de São Félix, no Agreste de Pernambuco. A tristeza e a comoção tomou conta da multidão que acompanhou o cortejo pelas ruas até o sepultamento no cemitério Parque das Flores. O clima de revolta também foi demonstrado por algumas pessoas que participaram da despedida da jovem. A polícia ainda não chegou a nenhum suspeito de cometer o crime.
Dartanielly Emanuela estava com amigas na frente da casa onde morava quando um veículo parou e um suspeito disparou contra ela. A adolescente foi atingida por vários tiros e chegou a ser socorrida pelos familiares para a Unidade Mista Nossa Senhora do Bom Parto, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
A prima da vítima, Sandra Dias, contou em entrevista para a TV Jornal Interior, que Dartanielly era uma pessoa calma e ficava bastante em casa. "Ela era uma menina calma e caseira. Ela era uma pessoa boa. A cidade toda está chocada".
Para a delegada de Camocim de São Félix, Juliana Melo, o crime pode ter sido cometido por alguém que estava interessado na jovem. "Pode ser um crime cometido por pessoas próximas, como um namorado ou ex-namorado, quanto por pessoas estranhas a ela. Pode ter sido alguém que se interessou por ela e, como ela não quis, resolveu acabar com a vida da jovem. Essa pode ser uma linha de investigação, porque ela era jovem e muito bonita", explica.
De acordo com uma pesquisa feita pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o Brasil contabilizou um aumento no número de homicídios contra mulheres em razão de gênero, em 2018. 1.206 mulheres foram vítimas de feminicídio.
É imprescindível que as vítimas denunciem agressores. Não se calar é o caminho. A cada dois minutos, no Brasil, uma mulher registra agressão baseada na Lei Maria da Penha. "Se você ficar calada, você vai morrer calada. É preciso acreditar que uma relação abusiva é o ciclo que vai aumentando", afirma a deputada estadual Gleide Ângelo.
A violência contra a mulher é constante e frequentemente acaba em tragédia. Existe uma história para contar por trás de cada feminicídio, em Pernambuco. O especial Uma por uma contou todas. Em 2018, o projeto mapeou onde as mataram, as motivações do crime, acompanharam a investigação e cobraram a punição dos culpados. Um banco de dados virtual, com os perfis de vítimas e agressores, além dos trágicos relatos que extrapolam a fotografia da cena do crime. Confira o especial Uma por Uma AQUI.
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