Os moradores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, a esta altura do mês de outubro, já estariam se programando para adiantar os relógios em uma hora. No entanto, eles não precisarão mais, já que o Brasil, pela primeira vez em 34 anos, não terá horário de verão. Um decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro, no dia 25 de abril, cancelou a medida.
A decisão de Bolsonaro foi baseada em recomendação do Ministério de Minas e Energia, que apontou pouca efetividade na economia energética, e estudos da área da saúde, sobre o quanto o horário de verão afeta o relógio biológico das pessoas. Em julho, o presidente afirmou que "qualquer decreto pode ser modificado".
Entre 1º e 31 de outubro de 2018, em uma enquete do DataSenado, dos 12.970 internautas que responderam, 55% rejeitaram o horário de verão e, portanto, apoiaram o Projeto de Lei do Senado (PLS) 438/2017, que proíbe a adoção dos chamados horários especiais (como o de verão) em qualquer região do território nacional e época do ano. Os contrários à proposta somaram 44%, e 1% não soube ou não quis responder.
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