A Polícia Civil apresentou, na manhã desta segunda-feira (7), os detalhes do depoimento do bombeiro de 48 anos suspeito de matar e ocultar o corpo da doméstica Karina Francisca Santos da Silva. De acordo com José Itama, os dois se relacionavam há 7 anos e o crime teria sido motivado por uma discussão.

Na versão do suspeito, no dia do desaparecimento da jovem, ela ligou pedindo para que ele fosse buscá-la em casa. No caminho, seguiram até Chão de Estrelas para conversar e Karina teria pedido para que os dois ficassem juntos e ele se separasse da família. Neste momento houve uma discussão e o bombeiro atirou três vezes, acertando dois disparos no peito da jovem que estava atrás.

Depois do crime, de acordo com a polícia, o suspeito colocou o corpo na mala, comprou pás e enterrou Karina na BR-232. A doméstica foi encontrada na manhã da última sexta-feira (4), às margens da rodovia, no Engenho Manassu, em Moreno, Grande Recife. O estado do cadáver era de decomposição. A família ainda espera pelo Instituto de Medicina Legal (IML), que realizará um exame de DNA através da saliva da mãe da jovem. O corpo permanece no IML sem previsão para ser liberado.

A doméstica de 26 anos sumiu em 22 de janeiro deste ano quando saía para o trabalho. Na época, a polícia procurou em câmeras da Prefeitura do Recife e estabelecimentos, no percurso onde Karina poderia ter passado, mas nenhuma imagem da mulher foi registrada.