julgamento

Namorado que confessou ter matado Remís Carla é condenado a mais de 18 anos de prisão

A família de Remís Carla ficou insatisfeita com o resultado do julgamento do auxiliar de pedreiro Paulo César de Oliveira Silva

TV Jornal
TV Jornal
Publicado em 09/11/2021 às 21:22 | Atualizado em 16/03/2022 às 16:16
Reprodução/TV Jornal
FOTO: Reprodução/TV Jornal

Com informações de Priscilla Cavalcanti.

O ajudante de pedreiro acusado de matar e ocultar o corpo da namorada, a universitária Remís Carla Costa, de 24 anos, foi de 18 anos, 3 meses e 24 dias iniciando em regime fechado.

Ele responde pelo crime de homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e ainda feminicídio pela Juíza Fernanda Moura.

O julgamento ocorreu nesta terça-feira (09), no Fórum Thomaz de Aquino, na área central do Recife. Já o crime aconteceu em dezembro de 2017 e foi motivado após uma briga por causa de um celular.

Na época, o acusado confessou que matou por asfixia Remís Carla e enterrou o corpo da namorada perto da casa onde morava no bairro da Várzea, na Zona Oeste do Recife, depois de um desentendimento com a vítima.

Durante todo o julgamento, a imprensa não pode gravar imagens da sessão do júri.

Família insatisfeita

A família de Remís Carla não quis gravar entrevista, mas revelou que não ficou satisfeita com o resultado da pena.

A promotora de acusação Eliane Gaia também não concordou com a sentença e disse que vai recorrer. Já a defensora pública Danielle Monteiro, responsável pela defesa do réu, aprovou o resultado.

Na sessão do júri, alegando direito constitucional, o réu decidiu não se pronunciar.

Depois da condenação, o auxiliar de pedreiro Paulo César de Oliveira Silva seguiu para o Complexo do Curado, onde ele já estava preso.

Relembre o caso

Conforme com as investigações, Remís Carla estava na casa do namorado no dia do crime.

Na ocasião, houve uma discussão entre o casal por conta de um celular e o auxiliar de pedreiro teria colocado a mão no pescoço da vítima, apertando com força, dificultando qualquer forma de defesa.

Ao invés de buscar socorro, ele concluiu que havia matado a namorada e saiu de casa, retornando na madrugada do dia seguinte, quando enterrou o corpo da vítima.

O corpo da jovem foi encontrado numa cova rasa, a poucos metros da casa dele, após quase uma semana de buscas. O crime teve grande repercussão no Estado de Pernambuco.

+VÍDEOS