
Emiliane teve o contrato suspenso por causa do coronavírus desde abril
Emiliane Sílvia Saulistiano precisa de ajuda com doações - Foto: Alex Oliveira/TV Jornal
Com informações de Fernando Seabra e Marcela Maranhão
A vida de Emiliane Sílvia Saulistiano não está sendo fácil. A moradora do bairro de Rio Doce, em Olinda, grávida de oito meses, descobriu que o nome está registrado em dois contratos de uma empresa em São Paulo, onde afirma que nunca trabalhou, e acredita que, por causa disso, não consegue receber o Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda, desde abril. Se alguém puder colaborar com alguma doação para Dona Emiliane, o telefone é 9 9322-8261.
Emiliane trabalha como merendeira desde fevereiro. No mês de abril, ela teve o contrato suspenso por conta da pandemia do novo coronavírus, assim como outros funcionários, mas no momento de receber a primeira parcela dos 70%, pagos pelo governo e depositado direto na conta, teve a surpresa desagradável. Com o problema, foi a única pessoa da empresa que não recebeu o benefício.
O Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda foi definido pelo Ministério da Economia para as pessoas que tiveram redução de jornada de trabalho e de salário ou a suspensão do contrato de trabalho, durante a pandemia do coronavírus, e aprovadas em Medida Provisória (MP).
Em nota, a empresa Green Line informou que Emiliane nunca constou como funcionária e que também se considera vítima de estelionato.
Já a Superintendência Regional do Trabalho informou que Emiliane precisa mandar email para atendimento@dataprev.gov.br para regularizar a situação, visto que o CPF dela consta no cadastro de duas pessoas nos registros do INSS.
A delegacia do Varadouro está investigando o possível golpe sofrido por Emiliane.
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