Muitos passageiros que não conseguiram embarcar em ônibus nos terminais de ônibus utilizaram transporte alternativo para chegar ao trabalho nesta terça-feira (29) no Grande Recife. Os usuários que permaneciam nas paradas tiveram que aguentar a superlotação dos coletivos e a demora nas viagens. O segundo dia da greve dos rodoviários também foi marcado por forte chuva.
Na Avenida Caxangá, paradas estavam lotadas e apertadas por causa dos guarda-chuvas. O desconforto se juntou à impaciência de quem esperava o transporte há bastante tempo. Várias pessoas desistiram de utilizar os coletivos. Na Avenida José Rufino, em Areias, vários ontos de ônibus estavam vazios.
O Terminal Integrado (TI) do Barro, que nessa segunda (28) foi palco de depredação, tinha poucos usuários. Mesmo assim, houve tumulto no embarque e desembarque de passageiros e algumas pessoas chegaram a entrar pelas janelas dos coletivos. A Polícia Militar (PM) estava no local, para monitorar qualquer ação de vandalismo.
Kombis, carros particulares e mototaxistas auxiliaram no transporte de passageiros que precisavam seguir ao trabalho. A viagem pode custar até R$ 50, dependendo do destino. Nenhum agente da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) foi encontrado para fiscalizar os transportes alternativos.
Segundo a CTTU, não são permitidos transportes clandestinos nos terminais integrados do Recife. A companhia esclarece que a fiscalização é feita constantemente por equipes de agentes de trânsito mas, diante da situação crítica que a cidade está enfrentando com a paralisação dos rodoviários, a fiscalização está mais branda.
TV Jornal Meio Dia
Por Anne BarrettoFique sabendo das principais notícias do Estado, os fatos do dia, além das denúncias de problemas e a cobrança de soluções. Tudo em um telejornal que dá vez e voz ao telespectador