A imprensa não teve acesso à audiência de instrução do julgamento. Segundo a família do médico acusado, ele esclareceu e negou alguns pontos da investigação. O primeiro argumento refere-se a uma suposta testemunha que teria visto Cláudio entregando dinheiro um pacote de dinheiro ao filho. O réu ainda negou ter inveja profissional de Artur.
Para o advogado da família de Artur Eugênio, a maior prova do envolvimento de Cláudio Amaro é a troca de telefonemas no dia do crime entre o médico e o filho. Segundo ele, um relatório encomendado pela polícia registrou que os dois nunca se falavam por ligação à noite, exceto no dia em que o crime ocorreu.
O advogado de defesa de Cláudio Amaro Júnior reafirmou que acusado pretendia apenas dar um susto em Artur Eugênio e que o assassinato não teria sido planejado, mas a família da vítima não acredita. A defesa afirmou ainda que um perito disse ter encontrado muitas irregularidades na perícia, que deveria ter ocorrido antes de os réus serem ouvidos. Por conta disso, a defesa vai entrar com um pedido de habeas corpus para anular a audiência desta quarta.
O médico Artur Eugênio, 35 anos, foi assassinado a tiros no dia 12 de maio de 2014. O corpo dele foi encontrado às margens da BR-101, em Jaboatão dos Guararapes.
