Com a obra de reforma paralisada, o Ginásio Geraldo Magalhães, o famoso Geraldão, se transformou em um potencial criadouro do mosquito Aedes Aegypti. Moradores vizinhos sofrem com as doenças causadas pelo inseto e reclamam da falta de atitude do poder público.
O espaço começou a ser reformado em 2013 e deveria ser entregue em 2014, a um custo de R$ 46 milhões. Mas o que se vê, são infiltrações nas escadas e tetos, arquibancadas precisando de reparos e banheiros novos, mas desgastados.
"Esse é o maior criadouro de Aedes Aegypti do Recife. Tudo isso por causa da omissão do poder público. A prefeitura faz campanha de conscientização e permite essa situação", denunciou o vereador André Régis. Sem ninguém trabalhando, a situação do ginásio se desgasta cada vez mais.
De acordo com o presidente do Geraldão, Paulo Cabral, a obra está parada, mas prestes a ser retomada. "A prefeitura está repactuando o prazo para retomar. Estamos com 60% das obras concluídas", afirmou. Até lá, quem mora no entorno tenta se proteger para não ser picado pelo mosquito Aedes Aegypti.
Através de nota, a Prefeitura do Recife informou que o acúmulo de água em obra em andamento é algo normal. Para evitar a proliferação do Mosquito Aedes Aegypti, a Gerência de Vigilância Ambiental afirmou que monitora as obras da cidade a cada 15 dias e que a última feita no Geraldão foi no dia 28 de maio.
A solicitação de visitas em possíveis locais que oferecem condições de reprodução do mosquito deve ser feita pelo telefone 0800.281.1520
TV Jornal Meio Dia
Por Anne BarrettoFique sabendo das principais notícias do Estado, os fatos do dia, além das denúncias de problemas e a cobrança de soluções. Tudo em um telejornal que dá vez e voz ao telespectador