A Secretaria de Ressocialização de Pernambuco demoliu cerca de 50 barracos que tinham sido construídos de forma irregular por detentos do presídio Juiz Antônio Luis Lins de Barros, o Pjallb, que fica dentro do Complexo Prisional do Curado, localizado no bairro do Sancho, Zona Oeste do Recife. Os barracos abrigavam 180 presos.

Por questões de segurança, dez detentos foram transferidos para outras unidades prisionais do estado e o restante foi realocado nos pavilhões da unidade. A demolição teve apoio dos agentes penitenciários, do Grupo de Operações e Segurança, da Superintendência de Segurança Penitenciária, do Batalhão de Choque e da Emlurb.

A demolição acontece depois que o espaço foi descoberto por uma comissão da Organização dos Estados Americanos(OEA) que inspecionou o Complexo do Curado em junho deste ano. O caso repercutiu na imprensa nacional e internacional e ficou conhecido como "Minha Cela, Minha Vida". Segundo o relatório da OEA, os detentos chegavam a pagar R$ 120 por semana para ocupar o espaço, que era mobiliado, decorado e possuía equipamentos eletrônicos.