Polícia

Delegado orienta manter a calma em falso sequestro por telefone

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Publicado em 11/01/2017 às 11:30

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Uma modalidade criminosa bastante praticada por estelionatários é o falso sequestro por telefone. A vítima recebe a ligação de um suposto raptador que afirma estar com um parente dela e que só o libertará após pagamento de resgate. Não é muito difícil encontrar quem já caiu ou percebeu que se tratava de um golpe. Por isso, de acordo com a polícia, é importante manter a calma.

Porém, em algumas situações, o desgate emocional e a apreensão pode resultar em tragédia. O caso mais recente foi registrado na noite da última segunda-feira (9), quando a médica aposentada Maria Teresa Wafrick Neves, de 70 anos, morreu atropelada por um ônibus na Avenida Norte, uma das principais vias do Recife.

De acordo com a polícia, a idosa teria sido atingida pelo veículo depois de correr desesperada, após receber o telefonema de um suposto sequestrador que dizia estar com seu genro e neta. Para evitar situações deste tipo, o delegado Ramon Teixeira, do Grupo de Operações Especiais da Polícia Civil (GOE), explica que nestas ocasiões de emergência é preciso manter a calma para não repassar informações pessoais. Outra medida importante, segundo ele, é desligar o telefone e checar se a pessoa citada pelo golpista atende o celular ou outro aparelho.

“Geralmente é necessário que as pessoas mantenham o celular ligado ou caso não seja possível, tenha um telefone fixo a se verificar como o número da escola, faculdade, trabalho, etc. Desta forma, é possível localizar as vítimas propícias a este tipo de crime”, orienta o delegado.

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