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FGTS: crise política pode deixar nascido de setembro a dezembro sem saque

TV Jornal
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Publicado em 23/05/2017 às 9:00

-Reprodução/TV Jornal

A crise política, com os recentes escândalos envolvendo o presidente Michel Temer (PMDB), pode prejudicar o andamento do saque das contas inativas de FGTS. Por ser uma Medida Provisória, a retirada precisa ser votada pelo Congresso Nacional até o dia 1 de junho de 2017 e virar Lei, para, assim, garantir a continuidade dos saques.

Os trabalhadores nascidos entre os meses de setembro e dezembro serão os próximos beneficiados de acordo com o cronograma que foi estipulado. As datas de saques estão previstas para 16 de junho e 14 de julho.

A MP 763/2016 foi publicada em 23 de dezembro do ano passado, durante o recesso parlamentar. Por isso, seu prazo de vigência começou a contar apenas a partir do dia 2 de fevereiro de 2017, data do retorno das atividades. Pela lei, as MPs podem ser prorrogadas uma única vez pelo prazo de 60 dias. A Medida, então, venceu em abril e teve sua validade estendida até 1º de junho. A expectativa é que seja votada até o final desta semana.

Confira o calendário divulgado

FGTS: calendário de saque das contas inativas

Balanço

Até o momento, os brasileiros já sacaram mais de R$ 24,4 bilhões das contas inativas. Os valores foram retirados pelos nascidos entre os meses de janeiro e agosto, conforme prevê o calendário da Caixa Econômica Federal, e beneficiaram mais de 15 milhões de trabalhadores. Em Pernambuco, o valor das retiradas ultrapassou os R$ 450 milhões para 357 mil trabalhadores.

Caso a MP seja transformada em lei, a quarta e penúltima fase de saques será a partir do próximo dia 16 de junho. A última começa no dia 14 de julho. Para todos os trabalhadores, o prazo limite de retirar o FGTS inativo das contas termina em 31 de julho.

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