As reclamações de motoristas, passageiros, pedestres e moradores ainda são constantes sobre as mudanças que estão ocorrendo na Avenida Norte Miguel Arraes. A via tem 90 quilômetros de extensão, que ligam a região central do Recife à BR-101, e fazem parte do caminho de muitos moradores da Zona Norte da cidade.

A construção do canteiro central vem gerando polêmica entre os recifenses que trafegam pela avenida, seja pela dificuldade na travessia de pedestres ou pela falta pela qualidade do serviço que está sendo feito. A obra mal ficou pronta e já é possível ver que alguns trechos estão danificados. Outros transeuntes reclamam até mesmo do desperdício de material que vem sendo utilizado no local.

Regras

Segundo o Código Brasileiro de Trânsito é necessário que haja uma faixa de pedestre a cada 50 metros. A Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb) informou que a ideia é que as faixas fiquem em uma distância de 200 metros. Nesse caso, quem anda a pé até pode atravessar fora da faixa, desde que haja condições seguras para isso.

A Emlurb também informou que a construção do canteiro e a instalação de postes com 565 pontos de Led prometem aumentar a segurança para os pedestres. A obra foi orçada em R$ 2,8 milhões e está prevista para ser encerrada este mês.

Resposta

A Prefeitura do Recife disse que o objetivo da mureta, além de abrigar os novos postes, é trazer mais segurança, fazendo com que as pessoas atravessem nos pontos, evitando passar por cima do canteiro central. Ainda segundo a Prefeitura, a mureta também evita que motociclistas façam manobras ilegais de travessia entre os blocos.

Sobre a situação dos pedestres, foi informado que alguns pontos da obra estão sendo readequados, após uma conversa com a população. Já sobre os blocos de concreto nas calçadas e entulhos, a Prefeitura afirmou que irá acionar a empresa responsável para que o material seja retirado.