Consumidor

Álcool em gel pode ser encontrado mais de 300% mais caro no Recife

O produto está sumindo das prateleiras, por causa dos casos de coronavírus no Estado

Karina Costa Albuquerque
Karina Costa Albuquerque
Publicado em 16/03/2020 às 10:30
Reprodução/NE10 Interior
FOTO: Reprodução/NE10 Interior

O álcool virou uma raridade nas prateleiras das farmácias, no Recife. A procura está em todas as regiões da cidade, mas a resposta é sempre a mesma: esgotado.

Essa movimentação começou a aumentar, quando os primeiros casos suspeitos de coronavírus foram registrados, em Pernambuco, e disparou, depois das primeiras confirmações.

Aumento dos preços

Com a procura em alta, os preços também foram lá para cima. No início do mês, o litro do álcool em gel custava cerca de R$ 9,80, em uma farmácia no Recife. Nesta segunda-feira (16), o último litro do produto foi vendido por quase R$ 40.

Procon

O Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor (Procon) informa que aquele consumidor que se sentir lesado pela cobrança de um preço exorbitante de algum produto, como álcool em gel, por exemplo, deve denunciar.

Pandemia

Na última quarta-feira (11), a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou pandemia de coronavírus. O termo é usado quando uma epidemia – grande surto que afeta uma região – se espalha por diferentes continentes com transmissão sustentada de pessoa para pessoa.

Cuidados

  • Higienize as mãos

Lave suas mãos frequentemente com água e sabão ou com uma solução de álcool em gel.

Por quê? Esfregar as mãos ajuda a eliminar traços do vírus que podem estar presentes em lugares de uso comum.

  • Mantenha distância social

Mantenha pelo menos um metro de distância de pessoas que apresentam tosse ou espirros constantes.

Por quê? A tosse e o espirro propagam pequenas gotas de secreção e saliva que podem conter vírus. Com a proximidade, a chance de respirar ou ter contato essas gotículas aumenta.

  • Evite tocar os olhos, o nariz e a boca

Evite coçar, esfregar ou ter qualquer tipo de contato com as mucosas. Essas áreas têm contato direto com a corrente sanguínea e são mais sensíveis à presença de agentes de contaminação

Por quê? As mãos estão em contato constante com superfícies que podem ser vetores de transmissão de vírus e bactérias. Mantê-las longe das mucosas diminui a chance de ficar doente.

  • Pratique higiene respiratória

Tenha boas práticas de higiene respiratória. Isso significa cobrir a boca e o nariz com o braço curvado ou com um lenço de tecido ou papel ao tossir e espirrar. Descarte ou higienize o material usado imediatamente.

Por quê? Gotículas de saliva e secreção são vetores do Covid-19. Evitar que outras pessoas entrem em contato com saliva contaminada evita não apenas o coronavírus, mas uma série de doenças respiratórias.

  • Em caso de febre ou dificuldade respiratória, busque ajuda médica rapidamente

Não saia de casa se estiver com febre. Se os sintomas persistirem e caso haja dificuldade respiratória, busque atenção especializada imediatamente.

Por quê? Apesar de serem sintomas comuns, uma ação rápida pode evitar problemas mais sérios e o desenvolvimento de sintomas mais graves de infecções respiratórias.

  • Uso de máscaras

Pessoas saudáveis, sem sintomas como febre, tosse ou espirros não precisam usar máscaras

Por quê? Apenas profissionais de saúde e pessoas que apresentem sintomas parecidos com os do novo coronavírus precisam usar máscaras. A função das máscaras é conter a propagação do vírus em quem já está infectado. A OMS recomenda o uso racional das máscaras.

  • Fique bem informado e siga os procedimentos do Ministério da Saúde

Por quê? Autoridades nacionais e locais têm a informação mais atualizada sobre a situação de saúde na sua área. Tomar atitudes preventivamente ajuda o sistema de saúde a distribuir e compreender de maneira ágil a disseminação de qualquer doença.

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