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Além do aumento das passagens, população sofre com superlotação dos ônibus no Grande Recife

Muitos passageiros ficaram surpresos com o aumento no preço das passagens e revoltados com o serviço

Suzyanne Freitas
Suzyanne Freitas
Publicado em 08/02/2021 às 14:30 | Atualizado em 31/01/2023 às 9:55
Bruno Campos/ JC Imagem
FOTO: Bruno Campos/ JC Imagem

Além do aumento das passagens, a população também está sofrendo com a superlotação dos ônibus no Grande Recife. Na manhã desta segunda-feira (8), muitos coletivos estavam lotados.

O administrador Jacó Gomes, revoltado com o aumento e a precariedade do serviço mostrou-se indignado à equipe de reportagem da TV Jornal com o transporte público.

Com o reajuste, o Anel A de R$ 3,45 passa a ser R$ 3,75 e o Anel B de R$ 4,10 vai para R$ 5,10.

Queixas sobre o transporte público

Nesse domingo (7), dia em que entrou em vigor o aumento das passagens, muitos passageiros reclamaram e fizeram queixas do serviço e do reajuste.

Já nesta segunda, também foi dia de vários ônibus lotados, reclamações e surpresas para a população. A maioria dos passageiros queriam que o reajuste fosse acompanhado, pelo menos, de uma melhoria no serviço.

Protesto contra preço das passagens e superlotação dos ônibus

Os ônibus que circulam pelo Terminal Integrado de Passageiros de Igarassu, na Região Metropolitana do Recife, foram impedidos de entrar e sair do local, na manhã desta segunda-feira (8), por conta de um protesto realizado no local.

A manifestação ocorre no primeiro dia útil após o aumento da passagem de ônibus.

Pneus, lixo e outros materiais estão sendo queimados na entrada do terminal, e, por conta do protesto, os coletivos não entram nem saem da Integração.

A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros tiveram que ser acionados. A interdição começou por volta das 5h.

Segundo os manifestantes, o protesto começou após um motorista não parar o ônibus para levar os passageiros sentido centro do Recife.

"Nós estamos tentando resolver desse jeito porque todos os dias nós sofremos [no Terminal]. Não é só hoje porque está assim. Mas hoje chegou no limite!", disse Flávio, que participa do protesto.

"A empresa Itamaracá, que é a que rege o transporte aqui, faz um serviço mal prestado. Os funcionários não dão informação. A gente precisa esperar 40 minutos por algumas linhas. Eles colocam ônibus grandes para trajetos curtos e ônibus pequenos para trajetos longos, é uma falta de organização", completou o passageiro.

A má qualidade do serviço também é alvo de críticas da passageira Claudênia.

"Os fiscais não colocam ônibus suficiente. Quando o pessoal vai reivindicar eles ficam rindo. A gente hoje está pagando uma passagem mais cara. Diminuíram a frota de ônibus, mulheres não embarcam porque os homens machucam”, reclamou.

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