O Brasil confirmou, nessa quarta-feira (20), que 116.683 pessoas já se recuperaram do coronavírus no país. Conforme boletim do Ministério da Saúde, nas últimas 24h, 9.889 pessoas se recuperaram da doença. O número representa 40% do total de casos confirmados atualmente (291.579). Há ainda 156.037 pacientes em tratamento. As informações foram atualizadas às 19h da quarta-feira (20) e repassadas pelas Secretarias Estaduais de Saúde. O Brasil tem 291.579 casos confirmados.
Até a quarta-feira (20), o país registrou 18.859 óbitos, sendo que 888 foram registrados nos sistemas de informação oficiais do Ministério da Saúde nas últimas 24h. Vale destacar que as notificações ocorrem apenas após a conclusão da investigação dos motivos das mortes. Em investigação, estão 3.483 casos.
Atualmente, a doença circula em pouco mais da metade dos municípios brasileiros.
291.579 diagnosticados com COVID-19
156.037 em acompanhamento (53,5%)
116.683 recuperados* (40,0%)
18.859 óbitos (6,5%)
- 223 óbitos nos últimos 3 dias
- 3.483 óbitos em investigação
*estimativas sujeitas à revisão.
Pessoas acima de 60 anos se enquadram no grupo de risco, mesmo que não tenham nenhum problema de saúde associado. Além disso, pessoas de qualquer idade que tenham doenças pré-existentes, como cardiopatia, diabetes, pneumopatia, doença neurológica ou renal, imunodepressão, obesidade, asma, entre outras, também precisam redobrar os cuidados nas medidas de prevenção ao coronavírus.
Os casos de coronavírus no mundo superaram a marca de 5 milhões nessa quarta-feira (20), com a América Latina ultrapassando os Estados Unidos e a Europa na última semana, ao registrar a maior parcela de novos casos diários globalmente. Isso representa nova fase na disseminação do vírus, que atingiu o auge primeiramente na China em fevereiro, antes de surtos em grande escala na Europa e nos Estados Unidos.
A América Latina representou cerca de um terço dos 91 mil casos relatados no início desta semana. A Europa e os Estados Unidos foram responsáveis por pouco mais de 20% cada. Grande parte dos novos casos ocorreu no Brasil, que recentemente superou a Alemanha, França e o Reino Unido, tornando-se o terceiro país com maior número de casos no mundo, atrás dos Estados Unidos e da Rússia.
Os casos no Brasil estão aumentando a um ritmo diário que o coloca em segundo lugar em termos de velocidade da pandemia, perdendo apenas para os Estados Unidos.
Os primeiros 41 casos de coronavírus no mundo foram confirmados em Wuhan, na China, em 10 de janeiro, que demorou até 1º de abril para atingir o primeiro milhão de casos. Desde então, cerca de 1 milhão de novos casos são relatados a cada duas semanas, de acordo com contagem da Reuters.
Com mais de 5 milhões de casos, o vírus infectou mais pessoas em menos de seis meses do que o total anual de casos graves de gripe, que a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima em torno de 3 milhões a 5 milhões em todo o mundo. A pandemia já matou mais de 326 mil pessoas, embora o número real possa ser maior, já que os testes ainda são limitados e muitos países não incluem mortes fora dos hospitais nas contas oficiais. Mais da metade do total de mortes foram registradas na Europa.
Apesar do aumento contínuo de casos, muitos países estão abrindo escolas e locais de trabalho após semanas de isolamento para conter a disseminação. Os mercados financeiros também foram levemente impulsionados por resultados iniciais promissores do primeiro teste de vacina em seres humanos nos EUA.
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Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China.Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa.
A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus. Os coronavírus mais comuns que infectam humanos são o alpha coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1.
O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o coronavírus. Entre as medidas estão:
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