TRAGÉDIA

Jovem de 22 anos é morto com tiros no rosto ao tentar resgatar celular perdido

A vítima havia perdido o celular na rua e foi ao encontro da pessoa que estava com o aparelho, quando foi morta

Fernanda Cysneiros
Fernanda Cysneiros
Publicado em 01/07/2022 às 11:08 | Atualizado em 01/07/2022 às 11:09
Notícia
Divulgação
Jovem de 22 anos é assassinado a tiros após tentar recuperar celular perdido em Jaboatão dos Guararapes - FOTO: Divulgação

Um jovem de 22 anos foi assassinado a tiros na última quinta-feira (30) na primeira travessa da Rua São José em Santo Aleixo, Jaboatão dos Guararapes.

Testemunhas contaram que a vítima foi até a comunidade, conhecida como B-13, na tentativa de resgatar o próprio celular.

A vítima era auxiliar de logística e foi identificada como Bruno Brivan Alves Diniz

De acordo com a família, o jovem voltava do trabalho para casa. No caminho, o celular do jovem caiu do bolso, mas ele só deu falta do aparelho quando estava na residência.

Em seguida, o jovem usou o celular da mãe para telefonar para o próprio número quando uma mulher atendeu a ligação.

De acordo com o pai da vítima, o agricultor Brivan Alves, a mulher que atendeu o telefonema repassou o endereço de onde o aparelho estava.

Bruno seguiu, então, até o local e acabou sendo assassinado com varios tiros no rosto.

"Minha esposa até disse: 'Leva 50 reais para ela (a mulher da ligação)'. A casa era do lado de um society. Ele (Bruno) parou a moto e ficou procurando o número casa. Com certeza, estava no lugar errado e no momento errado", disse o pai da vítima.

Policiais civis estiveram no local e iniciaram as invesitigações. A autoria do homicídio e a motivação do crime não foram esclarecidas.

Mas a Polícia descarta a possibilidade do crime ter sido uma tentativa de latrocínio, já que a moto de Bruno não foi levada. 

Agora, a família de Bruno clama por justiça.

"Ele era um trabalhador, não tinha envolvimento com drogas nem com nada disso. Eu quero justiça. Sou evangélico. Não vou fazer justiça com as minhas próprias mãos. Mas uma coisa eu tenho certeza: quem planta, colhe", finalizou o pai de Bruno abalado.

 

 

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