O Ministério da Saúde divulgou o novo protocolo para o uso da cloroquina e hidroxocloroquina em pacientes infectados com o novo coronavírus (covid-19). A decisão, no entanto, divide opiniões entre os especialistas.
Segundo o novo protocolo, o uso da hidroxicloroquina pode ser feito por pacientes com sintomas leves da doença. Ele foi assinado pelo ministro interino da saúde, o general Eduardo Pazuello.
Antes, o Ministério da Saúde recomendava o remédio apenas para pacientes com a covid-19, em estado mais grave.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que continua fazendo testes, mas precisa de tempo para entender os reais efeitos do remédio no organismo de pacientes com a covid-19.
O engenheiro Raul de Carvalho Costa Jr. utilizou a medicação, quando estava internado em estado grave com a doença causada pelo novo coronavírus. Depois de apresentar tosse e febre persistentes, ele sofreu um desmaio e foi socorrido para um hospital privado do Recife.
O engenheiro tem 54 anos e nenhuma doença anterior.
Entidades médicas se manifestaram sobre o assunto, baseadas em estudos científicos internacionais. A Associação de Medicina Intensiva Brasileira, a Sociedade Brasileira de Infectologia e a Sociedade Brasileira de Pneumologia publicaram um documento com diretrizes para o uso de medicamentos em pacientes com a covid-19.
Segundo o pneumologista Frederico Ramos, as entidades sugerem que os médicos não utilizem a cloroquina no tratamento da doença.
Em Pernambuco, o secretário estadual de Saúde, André Longo, se posicionou sobre o assunto. "Muito me preocupa a utilização dessa medicação de forma indiscriminada, sem que aja uma avaliação mínima do ponto de vista cardiológico, pois sabe-se que em alguns casos, em especial em alguns pacientes que têm alteração no eletrocardiograma poderá haver um maior risco de morte súbita", afirmou o secretário.
O Conselho Regional de Medicina e o Ministério Público foram acionados para apurar uma denúncia sobre o uso inadequado do medicamento.
Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China.Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa.
A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus. Os coronavírus mais comuns que infectam humanos são o alpha coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1.
O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o coronavírus. Entre as medidas estão:
Confira o passo a passo de como lavar as mãos de forma adequada:
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