A cesta básica está mais cara, no Recife. É o que aponta uma pesquisa divulgada pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), na sexta-feira (4).
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Em agosto, houve um aumento dos alimentos básicos, em 13 das 17 capitais pesquisadas. Nos últimos 12 meses, a maior alta foi registrada na cidade do Recife, um aumento de 21,44%, resultando na cesta de R$ 439,19.
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Produtos
No mês de agosto, a capital pernambucana teve alta de 0,7% e, no acumulado de janeiro a agosto de 2020, 11,53%. Os produtos que apresentaram alta em relação a julho foram:
- leite integral
- farinha de mandioca
- arroz agulhinha
- óleo de soja
- carne bovina
- açúcar
- pão francês
- manteiga e banana
Dados - Recife
- Valor da cesta: R$ 439,19.
- Variação mensal: 0,71%.
- Variação no ano: 11,53%.
- Variação em 12 meses: 21,44%.
- Produtos com alta de preço médio em relação a julho: leite integral (10,79%), farinha de mandioca (5,56%), arroz agulhinha (4,67%), óleo de soja (4,15%), carne bovina (4,11%), açúcar (2,36%), pão francês (0,88%), manteiga (0,69%) e banana (0,17%).
- Produtos com redução de preço médio em relação a junho: tomate (8,70%), feijão carioquinha (-5,17%) e café (0,18%).
- Jornada necessária para comprar a cesta básica: 92 horas e 28 minutos.
- Percentual do salário mínimo líquido gasto para compra dos produtos da cesta para uma pessoa adulta: 45,44%.