entrevista

Mulher vítima de ataque com ácido revela trauma ao lembrar do caso

Ela está sob proteção da Lei Maria da Penha e vai ter acompanhamento psicológico e assessoria jurídica

Robert Sarmento
Robert Sarmento
Publicado em 07/08/2019 às 19:42
Reprodução/TV Jornal
FOTO: Reprodução/TV Jornal

No último dia 17 de julho ela voltava para casa que fica no bairro do Vasco da Gama, na hora do almoço, quando dois homens encapuzados a abordaram, jogaram um produto corrosivo (ácido) nas costas e atearam fogo nela. As marcas da violência ficaram nas costas e na memória da gestora de RH de 28 anos. A vítima está de volta a casa onde mora com a família e espera voltar à rotina e que os culpados sejam punidos. Ela relatou que mesmo com o corpo em chamas conseguiu procurar ajuda e também disse que uma semana antes tinha sido agredida e tido o celular roubado no mesmo lugar.

Por questões de segurança, nós não divulgamos informações que possam identificar a vítima.

Sofrimento

Ela passou 22 dias internada no Hospital da Restauração para curar as queimaduras de 2º e 3º graus. Ainda no hospital, a vítima recebeu a visita de policiais da Delegacia da Mulher, que registraram um Boletim de Ocorrência. Agora, ela está protegida pela Lei Maria da Penha e terá acompanhamento psicológico e assessoria jurídica para o caso.

Resposta da polícia

Em nota, a Polícia Civil disse que não vai comentar o caso para não atrapalhar as investigações. O caso segue sob o comando do delegado Douglas Camilo.

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