Versão do caso

Mulher acusada de ameaçar beber o sangue do ex-companheiro dá sua versão do caso

Ela, que pediu para não ser identificada, tem 24 anos e mostrou a pilha de Boletins de Ocorrência e decisões judiciais.

Catêrine Costa
Catêrine Costa
Publicado em 28/02/2022 às 16:25 | Atualizado em 01/03/2022 às 10:43
Notícia
Reprodução/ TV Jornal
A mulher revela que recebe ameaças do ex-companheiro - FOTO: Reprodução/ TV Jornal

A mulher acusada pelo ex-companheiro de ameaça-lo a ponto de prometer mata-lo e beber o sangue dele, deu sua versão sobre o fato. Em sua casa humilde, onde mora com os quatro filhos, um bebê de cinco meses e mais três crianças de seis, três e dois anos, recebeu a equipe de reportagem da TV Jornal.

Ela, que pediu para não ser identificada, tem 24 anos e mostrou a pilha de Boletins de Ocorrência e decisões judiciais. Nos documentos os registros de queixas por lesão corporal cometidas pelo ex-companheiro. Vários descumprimentos de medidas protetivas e laudo médico comprovando que ela sofreu espancamento quando estava grávida de dois meses do filho mais novo fruto do mais recente relacionamento.

Homem acusa ex-namorada de ameaçá-lo de morte; suspeita diz que vai beber o sangue dele

Todos os registros policiais são contra o ex-companheiro, o auxiliar de carga Pedro Henrique dos Santos, de 28 anos. Ele é pai da filha de dois anos da mulher. A jovem diz que recebeu com surpresa a acusação de que estaria ameaçando o pai da filha dela de morte.

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O homem conta que a ex-companheira chegou a ameaça-lo de morte - Reprodução/ TV Jornal

"Minha filha era bem novinha quando isso aconteceu. Foi no calor do momento pois sou eu quem tenho medo dele. Ele me ameaçada, ele não fala pessoalmente, ele manda recado", revelou. 

Histórico de agressão

A jovem ainda detalha como conheceu o ex-companheiro. Diz que se relacionou com ele mesmo tendo conhecimento de agressões que teriam sido cometidas contra outras mulheres. 

Medida protetiva

Para se proteger do ex-companheiero a jovem tem em casa um Dispositivo Móvel de Proteção à Pessoa (DMPP) que fica ligado 24h. Ele é interligado com a tornozeleira eletrônica para alarmar e acionar a polícia quando o possível agressor se aproximar 2 quilômetros da vítima.

Ela conta que o aparelho já foi acionado pelo menos duas vezes. "Já vibrou duas vezes porque ele estava na redondeza", contou

Ele conta que o homem ficou preso durante cinco meses porque estava a agredindo demais. "Eu estava indo todos dias para delegacia da mulher, aí conseguiram a  prisão preventiva dele", disse. 

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