Julgamento

Após 6 anos, homem acusado de matar namorada na saída de show em Olinda vai a júri popular

Jonata Zoberto Verçosa de Lima, 37 anos, está sendo julgado por homicídio triplamente qualificado no Fórum de Olinda, Região Metropolitana do Recife. A sessão iniciou por volta das 10h da manhã de hoje.

Catêrine Costa
Catêrine Costa
Publicado em 05/04/2022 às 13:06 | Atualizado em 05/04/2022 às 13:09
Notícia
Reprodução/ TV Jornal
Após seis anos do crime, o acusado vai a juro popular nesta terça-feira (5). - FOTO: Reprodução/ TV Jornal

Nesta terça-feira (5) em Pernambuco é o dia estadual de combate ao feminicídio. E justamente nesta data, após seis anos do crime, ocorre o julgamento do homem acusado de matar a namorada na saída de um show no Complexo Salgadinho, em Olinda, em outubro de 2016.

Jonata Zoberto Verçosa de Lima, 37 anos,  está sendo julgado por homicídio triplamente qualificado no Fórum de Olinda, Região Metropolitana do Recife. A sessão iniciou por volta das 10h da manhã de hoje. 

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O réu, Jonata Zoberto Verçosa de Lima, 37 anos. - Reprodução/ TV Jornal

Serão ouvidas três testemunhas que foram arroladas pelo Ministério Público de Pernambuco. A família da vítima acompanha todo o júri popular, formado por quatro mulheres e três homens. 

Acusação

A promotora do caso, Carolina Jucá, acredita que o réu será condenado pelo crime. "O Ministério Público entende que o réu cometeu o crime de homicídio triplamente qualificado, por motivo torpe, com recursos que impossibilitou a defesa da vítima e que trata-se de um feminicídio", comentou.

De acordo com o Ministério Público, o relacionamento do casal era muito conturbado, com idas e vindas. Eles estavam juntos há mais de quatro anos. 

Defesa

A defesa afirma que Jonata é inocente e que o inquérito não tem provas suficientes para incrimina-lo. "O processo e o inquérito é totalmente favorável a esse entendimento de que o réu não praticou o delito", falou o advogado Marcellus Ugiette. 

De acordo com o defensor, questões como a falta de um exame residuográfico, a omissão de denuncias de quem seria o verdadeiro criminoso e provas testemunhais, serão levadas ao tribunal. 

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