
Eles denunciam demissão em massa e reclamam que alguns profissionais foram mandados embora por telefone
A demissão em massa, e sem justificativa, afeta os trabalhadores desligados e o restante das outras categorias que garantem o atendimento no Hospital Otávio de Freitas - Foto: Tião Siqueira/TV Jornal
Maqueiros que trabalhavam no Hospital Otávio de Freitas no bairro de Tejipió, Zona Oeste do Recife, realizaram um protesto na manhã desta segunda-feira (3), em frente à unidade de saúde. Eles denunciam demissão em massa e reclamam que alguns profissionais foram mandados embora por telefone.
Paulo Sérgio dos Santos trabalhava como maqueiro no hospital há 31 anos. Recentemente passou 45 dias afastado das atividades por causa do novo coronavírus, segundo ele, contraída no ambiente de trabalho. Foi no final do plantão, na última quinta-feira, que ele recebeu a notícia do afastamento.
Já Carlos de Lima, que é maqueiro há pouco mais de um ano recebeu a notícia do afastado por telefone.
Há um mês a empresa terceirizada foi trocada e todos os maqueiros foram absorvidos pela nova prestadora do serviço. Os 41 maqueiros já tinham enviado a documentação para a nova empresa, que assumiu a terceirização do serviço contratado pela Secretaria de Saúde de Pernambuco. Com documentação pronta para trabalhar, os maqueiros ainda afirmam que a decisão de trocar a equipe foi do hospital e não dá empresa.
A demissão em massa, e sem justificativa, afeta os trabalhadores desligados e o restante das outras categorias que garantem o atendimento no Hospital Otávio de Freitas. Exames estão sendo remarcados e até cirurgias foram canceladas.
A direção do Hospital Otávio de Freitas (HOF) informa que uma nova empresa terceirizada venceu processo licitatório para gerir as vagas de maqueiros da unidade. A empresa fica responsável pela contratação de pessoal e para fazer as readequações que achar necessárias no seu quadro. Importante frisar que a empresa anterior executou o tempo total do seu contrato. Destaca-se, ainda, que todo o processo segue os trâmites legais da administração pública e que os funcionários estavam cientes da mudança.
A direção do HOF informa, também, que a unidade está funcionando normalmente e que a empresa vencedora da licitação já está em atuação no hospital.
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