A campanha "Ouçam Mirtes, mãe de Miguel" será lançada nesta terça-feira (2), às 18h, durante uma live no Facebook da articulação negra de Pernambuco.
Artistas nacionais e locais, como Lia de Itamaracá, militantes, advogados e familiares de Mirtes Renata, mãe do garoto Miguel, se uniram para cobrar justiça e organizaram a ação. Entre as integrantes da campanha estão Erika Januza, Mariana Ximenes e Angélica. Elas participam de um vídeo usando blusas com frases ditas por Mirtes.
Hoje fazem exatamente 3 meses da morte de Miguel Otávio Santana da Silva, que morreu aos 5 anos, após cair de um prédio de luxo localizado na área central do Recife.
Sarí Corte Real, ex-patroa de Mirtes e primeira dama da cidade de Tamandaré, foi denunciada pela polícia e pelo Ministério Público por abandono de incapaz seguido de morte.
O vídeo da campanha será disponibilizado nas redes sociais e foi realizado conjuntamente pela Articulação Negra de Pernambuco, Mana Bernardes e a família de Miguel, em parceria com o Gabinete Assessoria Jurídica Organizações Populares (Gajop), o Coletivo Negritude do Audiovisual em Pernambuco e outros movimentos sociais.
“A forma como a vida de Miguel foi ceifada é mais um exemplo das consequências das profundas desigualdades que marcam o Brasil. Todas as pessoas precisam pensar sobre isso e se posicionar”, defende Mônica Oliveira, da Articulação Negra de Pernambuco (Anepe).
Nesta quarta, às 18h, o facebook da Anepe transmite uma live de lançamento da campanha com a participação de Mirtes e apoiadores.
Enquanto Sarí Corte Real aguarda o julgamento (que ainda não tem data marcada) em liberdade, a defesa da primeira-dama de Tamandaré recebeu o prazo de 10 dias para responder às acusações após o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) cumprir o mandado de citação enviado pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE).
De acordo com o TJPE, o mandado de citação foi cumprido em 17 de agosto e o juiz José Renato Bizerra deve analisar a defesa de Sari, podendo decretar sua absolvição ou iniciar a fase de instrução do processo. Se condenada, Sarí Corte Real pode pegar 4 a 12 anos de prisão.
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