
Cerca de 2 mil trabalhadores do setor estão há 6 meses sem trabalhar. No protesto, a categoria reivindica um auxílio durante a pandemia
Os condutores escolares reivindicam auxílio do governo, durante a pandemia - Foto: Day Santos/ Jc Imagem
Condutores de transporte escolar de Pernambuco protestaram, na manhã desta quarta-feira (30), nas mediações do Segundo Jardim, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife.
De acordo com a presidente da Associação de Transporte Escolar de Pernambuco, Maria Antonieta Marques, os profissionais reivindicam auxílio, durante a pandemia.
"Queremos uma linha de crédito que siga os parâmetros do Pronampe [Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte], auxílio emergencial, cestas básicas das prefeituras e, de uma forma geral, que a sociedade perceba que precisamos de alimentos, educação e saúde", informou Maria Antonieta Marques, presidente da associação.
Cerca de 2 mil condutores em todo o Estado estão há seis meses sem trabalhar. "Está muito difícil. Muitos condutores estão vendendo outros produtos e outros foram para o interior tentar ter o básico", lamentou.
O retorno das aulas presenciais para o ensino básico está marcado para o dia 06 de outubro, começando com os estudantes que estão no 3º ano do ensino médio. Em seguida, será a vez do 2º ano, no dia 12 de outubro, e 1º ano, no dia 20 de outubro.
A retomada é opcional, ou seja, os pais decidem se vão deixar seus filhos, menores de idade, retornarem às aulas presenciais.
Diante da greve dos professores da rede pública, por serem contrários ao retorno das aulas presenciais no momento, ainda não se sabe se o cronograma revelado pela Secretária de Educação será cumprido e as aulas, de fato, irão retornar.
De acordo com Séphora Freitas, o Sintepe espera ter novas reuniões com o Governo de Pernambuco para decidir a melhor maneira de os estudantes retornarem à escola.
"A comissão de negociação disse que está disponível para a gente continuar a conversa, sempre com cautela, pelos cuidados necessários para a volta às aulas. A gente (Sintepe) defende a educação pública de qualidade. Sabemos dos riscos para os estudantes fora das escolas, mas em primeiro lugar sempre foi a defesa da vida. A gente quer voltar, mas com absoluta segurança", completou Séphora.
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De acordo com a diretora educacional do Sintepe, a assembleia está marcada para a quarta-feira (30)
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