Na noite da última terça-feira (11), a Policia Civil de Pernambuco divulgou que identificou o suspeito de matar a menina Beatriz Angélica dentro de uma escola em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, no dia 10 de dezembro de 2015.
Após a revelação, foi informado que na manhã desta quarta-feira (12), seriam dados mais detalhes do crime em uma coletiva de imprensa que ocorreu na na sede da Secretaria de Defesa Social (SDS-PE), no bairro de Santo Amaro, na Área Central do Recife.
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Com a repercussão da notícia, Lucinha Mota, mãe da garota, fez uma live em uma rede social informando que não havia sido informada da novidade. De todo modo, a mulher que mora em Petrolina, iria para o Recife acompanhar o caso da filha.
Em entrevista ao Programa Por Aqui, da TV Jornal, nesta quarta-feira (12), Lucinha Mota revelou algumas informações que já tinham sido questionadas aos órgãos públicos referente a elucidação do caso Beatriz. "Eu questionei ao secretário se o DNA do assassino de Beatriz está no banco nacional e ele não soube me responder com exatidão ali naquele momento".
A pergunta foi feita em uma reunião que a família teve com o secretário em 28 de dezembro, após protestarem por 23 dias andando de Petrolina ao Recife a pé.
A mulher também contou que o DNA do assassino da filha não consta no banco nacional por não estar dentro dos padrões solicitados pelo órgão.
A família de Beatriz solicitou a polícia que desejava realizar uma nova coleta, mas a SDS não autorizou. "O colégio não pagou uma nova perícia? Queremos usar essa mesma legislação. Ou são dois pesos de duas medidas?", afirmou.
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Boicote ao processo do caso Beatriz
De acordo com Lucinha Mota, existem perícias com dois resultados. "Quatro peritos afirmam que a digital palmar pertencem a um ex-aluno do colégio. E outros dois peritos afirmam dizendo que não foi", contou se referindo a registros deixados na porta da sala em que o corpo da menina foi encontrada.
A mãe conta que ainda há um agravante de que esses dois peritos que afirmam o oposto dos outros quatro, a coleta não teria sido feita por eles.
SDS barrou família de Beatriz da coletiva
Os pais da menina, Lucinha e Sandro Mota, foram barrados na porta da Secretaria de Defesa Social (SDS) de Pernambuco, no Recife, na manhã desta quarta-feira (12).
A intensão do Secretário de Defesa Social, Humberto de Barros, era receber a mãe de Beatriz, Lucinha Mota, apenas depois da realização da coletiva de imprensa. Portanto, a família da menina seria a última a ter as respostas quem aguardam há mais de seis anos.
Aos gritos, Lucinha disse que não aceitava e que queria receber a respostas junto com a imprensa.
Após a reação da mãe, a assessoria de imprensa da SDS informou que o secretário Humberto de Barros recebeu a mãe da menina, antes da coletiva.
Rede Salesiana Brasil - Auxiliadora Petrolina
O Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, tendo em vista as informações repassadas pelo Secretário de Defesa Social do Estado de Pernambuco em entrevista realizada no dia de ontem (12/01/2022), de que após exames periciais de DNA conseguiu-se identificar executor do crime da menor Beatriz Moto, vem a público manifestar que respectivas informações, nesse primeiro momento, trazem alento a toda comunidade Salesiana, que tanto busca pela solução deste caso. Reafirmamos que nos solidarizamos com os pais e familiares de Beatriz Mota e que continuamos colaborando, irrestritamente, com as investigações sempre que somos acionados. Rogamos pela continuidade das apurações, confiando plenamente na Justiça, Polícia Civil do Estado-PE e Ministério Público-PE para a solução do caso.