A terceira fase da Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe será iniciada nesta segunda-feira (11). No Recife, a vacinação acontece das 8h às 17h, em mais de 130 postos de saúde da cidade. A lista atualizada das salas de vacinação está disponível no site da Prefeitura do Recife (www.recife.pe.gov.br).
Apenas na próxima quarta-feira (13), a Secretaria de Saúde (Sesau) do Recife vai disponibilizar um ponto de vacinação em esquema de drive thru exclusivamente para as pessoas com deficiência, no Shopping Rio Mar, no Pina. A estratégia permite que as pessoas possam se vacinar sem sair do veículo, seja ele carro, moto ou outro. As pessoas com deficiência também podem ser atendidas, durante toda a semana, em mais de 130 salas de vacina da Prefeitura do Recife. Os acamados receberão a dose em casa.
De acordo com o Ministério da Saúde, ela será dividida em duas etapas:
Para agilizar a vacinação, o Programa de Imunização do Recife recomenda que os usuários levem um documento de identificação, a carteira de vacinação e o cartão SUS (se tiverem esses dois últimos). Parte do público-alvo precisa apresentar também documentos que provem a necessidade da imunização. As mães no pós-parto (até 45 dias) devem levar documentação que comprove a realização do parto nos últimos 45 dias, como, por exemplo, a certidão de nascimento da criança.
Já os profissionais das redes pública e privada de saúde, por exemplo, devem levar comprovantes laborais, como crachás ou carteira de trabalho. As pessoas com doenças crônicas não-transmissíveis e outras condições clínicas especiais devem apresentar prescrição médica especificando o motivo da indicação da vacina. Os portuários, caminhoneiros, motoristas e cobradores de transporte coletivo devem apresentar documento comprobatório, como carteira de trabalho, contracheque com documento de identidade, carteira de sócio dos sindicatos de transportes ou carteira de habilitação (categorias C ou E).
É importante destacar que a vacina não protege contra o novo coronavírus, mas sim contra os três tipos de vírus Influenza que mais circularam no hemisfério Sul em 2019: Influenza A H1N1, Influenza B e Influenza A H3N2. Apesar disso, a imunização contra Influenza torna-se ainda mais importante neste período de pandemia de covid-19 porque pode auxiliar os profissionais de saúde na exclusão do diagnóstico de covid, uma vez que os sintomas das duas doenças são parecidos, além de minimizar o impacto sobre os serviços de saúde, evitando que mais pessoas fiquem doentes.
A exemplo das demais fases, a meta do governo é vacinar pelo menos 90% de cada um desses grupos. Na segunda fase da campanha – iniciada em 16 de abril e encerrada no dia 8 de maio em todo o país – apenas 36% (ou 5,6 milhões de pessoas) do público-alvo foram vacinados. No último balanço divulgado pelo ministério semana passada, 10 milhões de pessoas do grupo pretendido ainda foram vacinadas.
A segunda fase da campanha teve como público-alvo povos indígenas, caminhoneiros, motoristas e cobradores de transportes coletivos, trabalhadores portuários, membros das forças de segurança e salvamento; pessoas com doenças crônicas e outras condições clínicas especiais; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas; população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional.
Profissionais de transporte coletivo (motoristas e cobradores), caminhoneiros e portuários foram os que registraram a menor procura na segunda fase da campanha. Até o momento, apenas 467 mil doses foram aplicadas, quando a estimativa era a de vacinar 2,6 milhões de profissionais.
Na primeira etapa da Campanha Nacional de Vacinação, dirigida a idosos com 60 anos ou mais e a trabalhadores da saúde, mais de 18,9 milhões de idosos foram vacinados, o que corresponde a 90,66% deste público. No caso dos trabalhadores da saúde, 3,8 milhões de profissionais foram imunizados, o que corresponde a apenas 75,5% da meta.
“Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais devem apresentar prescrição médica no ato da vacinação. Pacientes cadastrados em programas de controle das doenças crônicas do SUS (Sistema Único de Saúde) deverão se dirigir aos postos em que estão registrados para receber a vacina, sem a necessidade de apresentação de prescrição médica”, informou, por meio de nota, o Ministério da Saúde.
Até 18 de abril deste ano, houve 1.696 casos de pessoas hospitalizadas com Síndrome Respiratória Aguda Grave por conta da gripe Influenza em todo o país. O governo contabiliza 163 mortes pela doença.
Do total de casos cuja subtipagem foi identificada, 468 foram de influenza A (H1N1), com 66 óbitos; 45 casos e 10 óbitos por influenza A (H3N2), 263 de influenza A não subtipado, com 43 mortes; e 399 casos e 44 óbitos por influenza B.
Nesta semana, as salas de vacinação do País passaram a disponibilizar a vacina meningocócica ACWY (conjugada) para os adolescentes entre 11 e 12 anos. A vacina, que pode evitar quadros graves de meningite e só era disponibilizada na rede privada, agora faz parte do calendário nacional de vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS), passando a ser ofertada rotineiramente nos postos de saúde (não se trata de campanha temporária).
Mesmo os adolescentes que já tomaram a vacina meningocócica C anteriormente devem tomar a nova dose. Além disso, o Programa de Imunização do Recife recomenda que os adolescentes aproveitem a ida ao posto de saúde para atualizar a caderneta de vacinação.
Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China.Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa.
A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus. Os coronavírus mais comuns que infectam humanos são o alpha coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1.
O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o coronavírus. Entre as medidas estão:
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