
Pesquisadores no mundo inteiro estudam consequências deixadas nas pessoas infectadas pelo novo coronavírus (covid-19)
Um estudo desenvolvido por médicos da Universidade Federal de São Paulo identificou lesões na retina de pacientes curados - Foto: Pixabay
O novo coronavírus (covid-19) segue desafiando cientistas por todo o mundo. Agora, pesquisadores estudam quais são as possíveis sequelas que a doença pode ocasionar nos pacientes.
Um estudo desenvolvido por médicos da Universidade Federal de São Paulo identificou lesões na retina de pacientes já curados da covid-19.
A descoberta foi publicada em uma revista científica reconhecida mundialmente. Os 12 pacientes que participaram da pesquisa tiveram quadros leves da doença e, até o momento, nenhum deles sofreu perda da visão.
Os médicos investigam mais dois grupos de pessoas curadas da covid-19. O oftalmologista Rubens Belfort Júnior, um dos autores da pesquisa, explica que as lesões na retina, região do olho onde se formam as imagens, podem ser irreversíveis.
"A retina é sistema nervoso central e sistema nervoso central, uma vez destruído, ainda não tem uma maneira de recuperar pela medicina, então, qualquer lesão na retina sempre preocupa", afirmou.
Diversas linhas de pesquisa sobre a doença causada pelo novo coronavírus, em todo o mundo, já revelaram que a covid-19 afeta inúmeros órgãos e pode deixar sequelas.
"Não é só uma doença aguda, que você tem um resfriadinho e, depois de duas semanas, ficou bom. Alguns pacientes talvez venham a desenvolver lesões crônicas. O aconselhamento é que as pessoas façam um acompanhamento médico contínuo. Vai exigir um gasto maior para a saúde pública, pois será necessário um acompanhamento desses pacientes, que foram contaminados pelo coronavírus", explica.
Uma manchete publicada, recentemente, em um portal online, preocupou médicos e o Ministério da Saúde. O texto atribui a pesquisadores chineses a suposta descoberta de que a covid-19 torna infértil a maior parte dos pacientes homens que tiveram a doença.
Segundo o Ministério da Saúde, a notícia é falsa. No material divulgado pela pasta, o Ministério esclarece que o artigo citado está em fase de pré-publicação e traz apenas dados preliminares sobre a possibilidade de infecção de células do testículo, pelo novo coronavírus.//
O urologista Filipe Tenório, especialista em fertilidade humana, pede cautela, já que os resultados das pesquisas ainda são inconclusivos.
Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China.Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa.
A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus. Os coronavírus mais comuns que infectam humanos são o alpha coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1.
O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o coronavírus. Entre as medidas estão:
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